1- Proteger apenas o rosto da exposição solar
O que muita gente não sabe é que as manchas do rosto podem piorar se pegar sol em qualquer parte do corpo. Ou seja, por mais que você envelope seu rosto e deixe apenas os olhos de fora, o sol que pegar nas pernas, no tronco, etc, pode ativar melanócitos, que são as células que produzem pigmento, também no seu rosto
2- Aplicar a quantidade errada de protetor solar
Quando vem escrito no rótulo o FPS de um produto ele está considerando que a quantidade ideal será aplicada. Se essa quantidade é reduzida pela metade, a proteção também será reduzida. De forma a simplificar, considere que a quantidade de protetor solar para o rosto deve corresponder ao comprimento de 2 dedos da mão. 95% das pessoas não aplicam a quantidade correta do filtro
3- Não escolher a composição certa do filtro solar
A maioria dos filtros solares protegem contra a radiação ultravioleta, porém oferecem pouca proteção contra o espectro de luz visível. A luz visível está presente principalmente no sol, mas também em telas de computador, celular e lâmpadas artificiais.
Para garantir uma boa proteção contra a luz visível, que também provoca fotoenvelhecimento e manchas na pele, é preciso optar por protetores que contenham óxido de ferro. São os protetores com cor. Uma alternativa é usar filtro sem cor e acrescentar por cima uma base ou pó com óxido de ferro.
4- Não reaplicar o protetor solar
O filtro solar atua com boa eficácia por cerca de 2 horas na pele. Mesmo para os filtros minerais/físicos que são considerados mais duradouros em relação a proteção, não temos a resposta ainda exata em relação a isso. Então, se você tem uma pele sem manchas e está menos preocupado com essa exposição, talvez uma aplicação ao dia seja realmente suficiente. Mas, se está empenhada em melhorar as manchas do melasma, é muito importante buscar encaixar na rotina essa reaplicação. É preciso considerarmos praticidade, então se optou por bons produtos durante a manhã, acrescente uma reaplicação à tarde. Demora para se acostumar com essa rotina, mas é realmente um diferencial para bons resultados.
5- Focar o tratamento em casa apenas em clareadores
Já sabemos que o melasma não é apenas uma desordem de pigmentação. Ele é muito mais complexo que isso. Usar apenas clareadores significa tratar a consequência e não a causa. Uma abordagem completa do melasma deve considerar o uso de antioxidantes, hidratantes e todos os produtos que tratam a pele de uma forma geral.
6- Usar protetor solar apenas ao ar livre
Primeiramente, se o dia está claro, é porque existe luz solar. Se a casa está clara, a luz solar está entrando. A radiação UVA atravessa vidros e é a maior responsável pelo fotoenvelhecimento e manchas. A luz visível está presente tanto na luz do sol, quanto nas fontes de luz artificiais. Dito tudo isso, para quem está preocupado com as manchas, faria sentido usar protetor solar apenas ao ar livre? Seu uso deve fazer parte da rotina: acordou e colocou o protetor solar.
7- Tomar pílula
O hormônio da pílula anticoncepcional pode desencadear ou agravar o melasma em pessoas com tendência genética. Sempre que possível, tente optar por outras formas de contracepção. A grande dificuldade, é quando há associação de melasma com acne ou ovários policísticos, em que a pílula faria parte do tratamento das últimas 2 condições. Nesses casos, é preciso ponderar a gravidade de cada um
8- Recorrer a tratamentos a laser muito agressivos
Por mais que pareça que fazer um laser muito agressivo irá renovar sua pele, as manchas podem melhorar logo em seguida e depois voltarem muito piores. É o que chamamos de efeito rebote. Vários tipos de laser não são recomendados para quem tem melasma.
Os aparelhos com melhores resultados são: radiofrequência microagulhada, MMP Booster e laser Q-switched. Mesmo assim, não são indicados para casos mais leves de melasma.
O sucesso do tratamento do melasma depende muito mais dos cuidados diários. É preciso muita disciplina e a chave do sucesso é o uso correto de protetor solar!
